sábado, 31 de dezembro de 2011

MURILO CURTINDO O PASSEIO NO CITY PARK!








REALIZADO PELA ESCOLA OLARIA DAUDT.

UM DIA MARAVILHOSO!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

NATAL NA PANDORGA!







APRESENTAÇÂO DO PRESÉPIO VIVO!

MUITA EMOÇÃO!

sábado, 5 de novembro de 2011

SEMINÁRIO ESTADUAL SOBRE O AUTISMO




Seminário aponta necessidade de capacitar profissionais para atender autista.

O Autismo atinge mais de 60 milhões de brasileiros, sendo 3 milhões no RS
Educação, atendimento e desenvolvimento de autistas foi o tema da segunda mesa de debates do Seminário Estadual sobre o Autismo. A atividade, realizada no Plenário 20 de Setembro, na tarde desta sexta-feira (4), integrou o programa Destinos e Ações pelo Rio Grande, promovido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul em parceria com a Câmara dos Deputados.

Coordenada pelo deputado Alexandre Lindenmeyer (PT), a mesa teve como palestrantes o professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Danilo Rolim de Moura, e a terapeuta da Casa da Esperança, Cláudia Hartwig. Eles falaram da importância da intervenção e do diagnóstico precoce do autismo, do atendimento multidisciplinar e da necessidade de capacitar profissionais para atender os portadores do transtorno de desenvolvimento que atinge, segundo estimativas, mais de 60 milhões de brasileiros entre 1 e 19 anos, sendo mais de 3 milhões no RS.

Conforme Lindenmeyer, um dos encaminhamentos do seminário é a busca de diálogo junto ao governo do Estado para que as ações a serem realizadas em relação ao autismo sejam feitas pelas secretarias de forma transversal. O deputado também convidou as entidades para colaborar com sugestões para a Semana Estadual do Autismo, que será realizada em abril de 2012, graças a lei sancionada pelo governad


Agência de Notícias 18:55 - 04/11/2011

Foto:Antonio Luís Rosa de Almeida(esteve representando a AMA/VS),conselho fiscal.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Dicas para os pais de autistas!

Repassando algumas dicas de outra mãe de autistas!

DICAS PARA O DIA A DIA DA CRIANÇA AUTISTA:

1. Trabalhe para a independência de seu filho.

Incentive seu filho a se vestir sozinho. Uma técnica muito utilizada é começar deixando apenas o último passo para ele. Se estiver ensinando a vestir uma camiseta, coloque tudo e deixe apenas que ele puxe para passar a cabeça; se for uma calça, coloque as pernas e deixe que ele a puxe até a cintura. Assim... ele entenderá que a ação era vestir a peça. Vá retrocedendo em pequenos passos até que ele execute a ação de forma inteiramente independente.

Incentive-o também, da mesma forma, a se servir, comer, beber e assim por diante.

Ao fazer isto, fique calma e elogie tranquilamente cada pequeno avanço. Não fale mais que o necessário e evite irritar-se com pequenos retrocessos. Pense que neste momento você é mais que um pai e uma mãe. Você é um pai ou uma mãe que está cumprindo um papel muito importante para seu filho.

2. Estabeleça rotinas que facilitem a organização de seu filho.

A criança autista tem uma tendência muito grande a se fixar em rotinas. Você pode utilizar isso a favor da tranquilidade da mesma. Por exemplo, para organizar uma boa noite de sono, em horários pré-ixados, dê o jantar, o banho, vista o pijama, coloque-a na cama e abaixe a luz. A ordem pode ser esta ou alguma outra um pouco diferente, de acordo com sua preerência.

Nada melhor para enfrentar um dia duro de trabalho que uma boa noite de sono. E uma rotina para encerrar o dia funciona bem para a maioria das pessoas.

Mas tente fazer disto uma forma natural de encerrar o dia de seu ilho, e não um ponto de atrito entre membros da família.
Ensine seu ilho a quebrar rotinas.

Faça pequenas mudanças na vida diária, no começo de preferência uma de cada vez. Mude o lugar de seu filho à mesa, tente variar a comida, colocar a TV em um canal que não seja o preferido dele, mude o caminho de ir à escola. As rotinas não são imutáveis, e é melhor que seu filho aprenda isto desde cedo.

Você pode achar paradoxal, mas ao mesmo tempo em que a rotina é importante, é importante também aprender a aceitar mudanças.

4. Frequente locais públicos com seu filho.

Se seu filho for pequeno, dê preferência a parques públicos onde ele possa brincar em atividades necessárias para qualquer criança - principalmente para ele , como escorregar, balançar-se, pendurar-se, etc.

Se ele for maior, faça caminhadas em parques, será muito bom tanto para você quanto para ele.

É importante frequentar locais públicos com seu filho, mesmo porque algumas vezes isto é inevitável.

Se você tiver oportunidade de organizar-se neste sentido, depois de algum tempo vai perceber que realmente valeu a pena.

Fonte: Autismo - Guia Prático (Ana Maria S. Ros de Mello)

sábado, 15 de outubro de 2011

Mais uma conquista do Murilo!





Participou de uma festa do dia das crianças!Detalhe quem o levou foi sua irmã e amigas do prédio.Olhem só,curtam comigo a minha alegria!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Criança e adultos com autismo que batem em si mesmo.

Quando crianças e adultos com autismo batem em si mesmos ou nos outros, pode ser que eles estejam sentindo alguma dor ou desconforto e estejam tentando se livrar da dor através deste ato de se bater ou bater nos outros?
É possível. Em geral, há 3 razões para uma criança ou adulto com autismo se bater ou bater nos outros. A primeira razão é o que chamamos de “apertar os botões”. Isto significa que a pessoa está batendo para ganhar alguma reação de alguma pessoa em seu ambiente. É uma maneira de se adquirir mais controle de seu ambiente, provocando uma reação que já é conhecida e esperada. Se uma criança ou adulto que deseja ter uma sensação maior de controle em sua vida sabe que, ao bater nela mesma em outra pessoa, ela conseguirá que a mãe, pai ou qualquer outra pessoa ofereça a ela uma intensa reação, mesmo que seja uma reação de desaprovação, ela continuará investindo nesta estratégia para ganhar a atenção e forte reação. Lembre-se que esta pessoa está fazendo o melhor que pode com as habilidades que possui! A melhor maneira de se responder a este comportamento é manter-se calmo e restringir suas ações ao mínimo. Portanto, se você precisa proteger uma outra criança ou a si mesmo das agressões físicas da pessoa com autismo, procure fazer isto da forma mais calma possível, com uma reação mínima, ao invés de uma atitude dramática carregada de um tom emotivo intenso e negativo. Desta forma, sua resposta será menos atraente e interessante para uma pessoa que está tentando apertar os seus botões e conseguir uma reação sua. Você pode então oferecer grandes reações para celebrar aqueles comportamentos mais gentis e cuidadosos da pessoa com autismo.

Uma outra razão para a pessoa se bater ou bater nos outros pode ser a tentativa de auto-regulação sensorial ou de energia física. Se uma pessoa com autismo apresenta repentinas “explosões” de energia ou de sensações em seu corpo, ela pode achar que irá conseguir regular/ajustar seu corpo se bater em si mesmo ou em outra pessoa. Se este for o caso com a criança ou adulto, mantenha-se calmo e, com a permissão da pessoa com autismo, ofereça massagens variadas e diferentes estímulos tácteis. Por exemplo, se ela estiver batendo em sua própria cabeça, ofereça um toque com pressão em sua cabeça, etc. Recomendamos que os familiares procurem se informar sobre dietas especiais, exames e protocolos específicos para auxiliar pessoas com autismo na área biológica.

Uma terceira razão pela qual a pessoa pode bater em si ou nos outros pode ser a tentativa de comunicação. Talvez a pessoa esteja tentando comunicar algo como: “saia de perto de mim”, “ me dê o objeto agora”, ou simplesmente “não!”. Se você acha que sabe o que a pessoa quer, por exemplo dizer “não” para uma atividade, ofereça para a pessoa uma forma de comunicação alternativa ao bater. Por exemplo, você diria: “você pode dizer ‘não’ se você não quer que eu cante.” Você poderia então começar a cantar algumas poucas palavras, modelar você mesmo a palavra “não”, e parar de cantar imediatamente após sua palavra “não”. Se a pessoa continuar prestando atenção e você sentir que ela está aberta para suas contribuições, você pode recomeçar a cantar calmamente e baixinho, daí fazer uma pausa e perguntar “Não?”, oferecendo para a pessoa a oportunidade de dizer “não” ao invés de bater. É importante perceber se, antes de partir para a ação de bater, a pessoa vinha tentando comunicar a você ou a outra pessoa que ela NÃO queria algo mas só foi atendida quando começou a bater? Se este for o caso, a pessoa está aprendendo que o ato de bater é uma poderosa e útil forma de se comunicar. Para evitar que a pessoa utilize este tipo de estratégia de comunicação, responda às comunicações que são precursoras ao ato de bater para que a pessoa não precise intensificar a comunicação e chegar a bater para ser entendida.

Algumas vezes, as três razões para bater em si mesmo ou nos outros misturam-se ou alternam-se em um mesmo evento. Por isso, talvez você precise modificar a sua resposta de acordo com a criança ou adulto em questão e o momento específico de cada evento.



Fonte: Pesquisa em sites de autismo

domingo, 28 de agosto de 2011

"DEFICIÊNCIAS " - MÁRIO QUINTANA

Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as
imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter
consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria,
e só têm olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o
apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer
garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da
máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de
sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

"Miseráveis" são todos que não conseguem enxergar a grandeza de Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre."

Deficiências - Mário Quintana

domingo, 21 de agosto de 2011

Ciclo Permanente de Palestras sobre o Autismo





EVENTO INSERIDO NA 1ª SEMANA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA AL-RS

Apoio: ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

`Palestrante:Doutora Simone Pires

Especialista do movimento DAN

Nutrologia com prática ortomolecular e biomolecular



DIFERENTE É O MUNDO QUE QUEREMOS! AUTISMO & VIDA

terça-feira, 26 de julho de 2011

Artigo escrito por um autista Asperger

NÃO CHOREM POR NÓS
Por Jim Sinclair, um "Autista Asperger"
Jim Sinclair*

Este artigo foi publicado na revista da Rede Internacional de Autismo (Autism Network Internetional), Nossa Voz, volume 1, No 3, 1993. É uma mostra do discurso de Jim, que é um autista asperger, na Conferência Internacional de Autismo em Toronto e foi dirigido principalmente aos pais.

Os pais geralmente contam que reconhecer que seu filho é autista foi a coisa mais traumática que já lhes aconteceu. As pessoas não autistas vêem o Autismo como uma grande tragédia, e os pais experimentam um contínuo desapontamento e luto em todos os estágios do ciclo de vida da família e da criança.
Mas este pesar não diz respeito diretamente ao autismo da criança. É um luto pela perda da criança normal que os pais esperavam e desejavam ter, as expectativas e atitudes dos pais e as discrepâncias entre o que os pais esperam das crianças numa idade particular e o desenvolvimento atual de seu próprio filho causam mais estresse e angústia que as complexidades práticas da convivência com uma pessoa autista.
Uma certa quantidade de dor é normal, até os pais se ajustarem ao fato de que o resultado e o relacionamento que eles estavam esperando não vai se materializar. Mas esta dor pela criança normal fantasiada precisa ser separada da percepção da criança que eles realmente têm: a criança autista que precisa de adultos cuidadosos, pode obter um relacionamento muito significativo com essas pessoas que cuidam dela, se lhes for dada a oportunidade. Atentar continuamente para o autismo da criança como a origem da dor é prejudicial tanto para os pais como para a criança e impede o desenvolvimento de uma aceitação e de um relacionamento autêntico entre eles. Em consideração a eles próprios ou à suas crianças, eu conclamo os pais a fazerem mudanças radicais nas suas opiniões sobre o que o autismo significa.
Eu convido vocês a olharem para o nosso Autista e olharem para o seu luto sob a nossa perspectiva.

O autismo não é um apêndice
O autismo não é algo que uma pessoa tenha, ou uma concha na qual ela esteja presa. Não há nenhuma criança normal escondida por trás do autismo. O autismo é um jeito de ser, é pervasivo, colore toda experiência, toda sensação, percepção, pensamento, emoção e encontro, todos os aspectos da existência. Não é possível separar o autismo da pessoa. E se o fosse, a pessoa que você deixaria não seria a mesma com a qual você começou.
Isto é importante, então tire um momento para considerar que o autismo é um jeito de ser. Não é possível separar a pessoa do autismo.
Por conseguinte, quando os pais dizem:
"Gostaria que meu filho não tivesse Autismo"
O que eles realmente estão dizendo é:
"Gostaria que meu filho autista não existisse, e eu tivesse uma criança diferente .
"Gostaria que meu filho não tivesse Autismo"
O que eles realmente estão dizendo é:
"Gostaria que meu filho autista não existisse, e eu tivesse uma criança diferente em seu lugar"
Leia isto novamente. Isto é o que ouvimos quando vocês lamentam por nossa existência. É o que percebemos quando vocês nos falam de suas mais tenras esperanças e sonhos para nós: que seu maior desejo é que, um dia, nós deixemos de ser, e que surjam os estranhos que vocês possam amar surjam de dentro de nós.

Autismo não é uma parede impenetrável
Você tenta falar com seu filho autista e ele não responde. Ele não te vê. Você não consegue alcançá-lo. Não há adentramento. É a coisa mais difícil de lidar, não é? A única coisa é que isso não é verdade.
Veja novamente: você tenta falar como pai de uma criança, usando seu próprio entendimento de uma criança normal, seus próprios sentimentos sobre relacionamentos. E a criança não responde de forma que você possa reconhecer como sendo parte desse sistema.
Isso não significa que a criança esteja totalmente incapacitada para se relacionar. Só significa que você está assumindo um sistema compartilhado, um entendimento compartilhado de sinais e significações do qual a criança em questão não participa.
É como se você tentasse ter uma conversa íntima com uma pessoa que não tem compreensão de sua linguagem. É óbvio que a pessoa cuja linguagem não vai entender o que você está falando; não vai responder da forma que você espera; e pode mesmo achar confusa e desprazeirosa toda a interação.
Dá mais trabalho se comunicar com uma pessoa cuja linguagem não é a nossa. E o autismo vai mais fundo do que a linguagem e a cultura. Os autistas são estrangeiros em quaisquer sociedades. Você vai ter que abrir mão de toda a sua apropriação de significados compartilhados. Você vai ter que aprender a voltar a níveis mais básicos, sobre os quais provavelmente você nunca tenha pensado, vai ter que abandonar a certeza de estar em seu próprio território familiar de conhecimento, do qual você está a serviço e deixar seu filho lhe ensinar um pouco de sua linguagem, guiá-lo um pouco para dentro de seu mundo .
Mesmo que você tenha sucesso, ainda não será um relacionamento normal entre pai e filho. Sua criança autista pode aprender a falar, pode ir para séries regulares na escola, pode ir à universidade, dirigir um carro, viver independentemente, ter uma carreira - mas nunca vai conversar com você como outras crianças conversam com seus pais. Ou, sua criança autista pode nunca falar, pode passar de uma sala de educação para programas de oficina protegida, ou residências especiais, podem precisar por toda a vida de cuidado e supervisão de tempo integral - mas essa tarefa não está completamente fora do seu alcance. As formas que relatamos aqui são diferentes. Levam para coisas que suas expectativas dizem que são normais, e você vai encontrar frustração, desapontamento, ressentimento, talvez até raiva e ódio. Aproxime-se respeitavelmente, sem preconceitos e com abertura para aprender novas coisas, e você vais encontrar um mundo que nunca poderia ter imaginado .
Sim, isto dá mais trabalho que falar com uma pessoa não autista. Mas pode ser feito - a não ser que as pessoas não autistas estejam muito mais limitadas que nós em sua capacidade de se relacionar. Levamos a vida inteira fazendo isso.



Cada um de nós que aprende a falar com vocês, cada um de nós que funciona bem na sua sociedade, cada um de nós que consegue alcançar e fazer um contato com vocês está operando em um território estranho, fazendo contato com seres alienígenas. Passamos a nossa vida inteira fazendo isso. E então, vocês vêm nos dizer que não podemos falar

Autismo não é morte
Certo, o autismo não é o que muitos pais esperam e se preparam quando antecipam a chegada de uma criança. O que esperam é que uma criança vai parecer com eles, vai pertencer ao seu mundo e falar com eles sem um
treinamento intensivo para um contato alienígena. Até se a criança tem alguns distúrbios diferentes do autismo, os pais esperam estarem aptos a falarem com ela de modo que pareça normal para eles, e na maioria dos casos, mesmo considerando a variedade de distúrbios, é possível formar um tipo de laço que os pais têm estado almejando.
O que acontece é que se esperava uma coisa que era extremamente importante e desejada com grande contentamento e excitação, e talvez, gradualmente, talvez abruptamente, teve-se de reconhecer que a coisa almejada não aconteceu. Nem vai acontecer. Não importa quantas crianças normais você tenha, nada vai mudar o fato de que agora, a criança que você esperava, desejada, planejada e sonhada não chegou.
É parecido com a experiência parental de ter, por pouco tempo, uma criança recém-nascida e esta morrer logo na infância. Não se trata de autismo, mas de expectativas cortadas. Sugiro que o melhor lugar para direcionar estes assuntos não seja as organizações voltadas para o autismo, mas no aconselhamento das aflições parentais e grupos de apoio. Nesses espaços eles aprendem a dar termo à sua perda - não esquecê-la, mas deixá-la no passado onde o luto não bate mais no seu rosto a todo momento da vida. Aprendem a aceitar que sua criança se foi para sempre e que não voltará mais. O mais importante é que aprendam a não trazer seu luto para as crianças que vivem. Isto é de importância fundamental quando estas crianças chegam ao mesmo tempo que a outra está sendo lamentada pela sua morte.
Não se perde uma criança para o autismo. Perde-se uma criança porque a que se esperou nunca chegou a existir. Isso não é culpa da criança autista que, realmente, existe e não deve ser o nosso fardo. Nós precisamos e merecemos famílias que possam nos ver e valorizar por nós mesmos, e não famílias que têm uma visão obscurecida sobre nós por fantasmas de uma criança que nunca viveu. Chore por seus próprios sonhos perdidos se você precisa. Mas não chore por nós. Estamos vivos. Somos reais. Estamos aqui esperando por você.
É o que acho sobre como as sociedades sobre autismo devem ser: sem lamentações sobre o que nunca houve, mas deve haver explorações sobre o que é. Precisamos de você. Precisamos de sua ajuda e entendimento. Seu mundo não está muito aberto para nós e não conseguiremos se não tivermos um forte apoio. Sim, o que vem com o autismo é uma tragédia: não pelo que somos, mas pelas coisas que acontecem conosco. Fique triste com isso se quiser ficar triste com alguma coisa! Melhor que ficar triste com isso é ficar louco com isso - e então faça alguma coisa. A tragédia não é porque estamos aqui, mas porque o seu mundo não tem lugar para com que nós existamos. Como pode ser de outra forma se nossos próprios pais ainda se lamentam por nos terem trazido para este mundo?
Olhe, alguma vez, para o seu filho autista e tire um momento para dizer para si mesmo quem aquela criança não é. Pense: "Essa não é a criança que esperei e planejei. Não é aquela criança que esperei por todos aqueles anos de pregnância e todas aquelas horas de sofrimentos. Não é aquela que fiz todos aqueles planos e dividi todas aquelas experiências. Aquela criança nunca veio. Não é esta criança". Então vá fazer do seu luto não importa o que - e comece a aprender a deixar as coisas acontecerem.
Depois que você começar a deixar as coisas acontecerem, volte e olhe para o seu filho autista novamente: "Esta criança não é a que eu esperava e
planejava. É uma criança alienígena que caiu em minha vida por acidente. Não sei o que é essa criança ou o que vai ser. Mas sei que é uma criança naufragada num mundo estranho, sem pais com formas próprias de cuidado. Precisa de alguém com cuidados para isso, para ensinar, para interpretar e para defender. E devido a essa criança alienígena cair na minha vida, esse trabalho é meu, se eu quiser" .
Se esta busca te excita, então nos acompanhe, na resistência e na determinação, na esperança e na alegria. A aventura de uma vida está toda diante de você.

sábado, 2 de abril de 2011

DIA DA CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO-2 de abril

Princípio de uma nova era,aos poucos a sociedade vai conseguir entender e conhecer um pouco do mundo autistas.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Sociabilização de Murilo

Nova fase na vida do Murilo





Momentos de interação com os amigos!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Conhecendo um pouco de nossa história! Museu da baronesa em Pelotas!

Segundo a cultura popular ,esta gruta servia para aprisionar os
escravos .
Solar da Baronesa em Pelotas- estilo Colonial e Neoclássico
Jardins do solar
Chafariz de quartzo e pedras trazidas pelos escravos de Quaraí
Portão de acesso ao solar,agora transformado em Museu